Presidente do TJBA movimentou R$ 24 milhões em 6 anos, diz MPF

Redação

O atual Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Gesilvado Britto, movimentou R$ 24 milhões nos últimos seis anos. A informação é do Ministério Público Federal (MPF), que argumenta ainda que o valor  é incompatível com os vencimentos do juiz.

O relatório do órgão serviu como base para a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que afastou o magistrado das funções do TJBA. Os procuradores apontam que Britto indicou “juízes suspeitos” para atuar no Oeste baiano, citando os nomes de Marivalda Almeida Moutinho e Sérgio Humberto. O Ministério Público pediu a prisão dos dois últimos magistrados, mas o relator do caso no STJ, Og Fernandes, negou.

A operação “Faroeste” foi deflagrada na manhã de hoje (19), um dia antes da escolha do novo presidente da Corte, marcada para amanhã. Além dele, foram afastados os desembargadores José Olegário Monção, Maria da Graça Osório, Maria do Socorro Barreto Santiago e os juízes Marivalda Moutinho e Sérgio Humberto Sampaio. Maria da Graça era uma das candidatas para presidir o TJBA.