sexta-feira, 29 de março de 2024

Mulheres cientistas produzem mais que homens no Brasil, aponta relatório

Foto: Divulgação

Da Redação

A proporção entre homens e mulheres que publicam pesquisas no Brasil vem crescendo e está cada vez mais próxima, como revelou o recém-publicado relatório A Jornada do Pesquisador pela Lente de Gênero, da editora científica Elsevier. O levantamento aponta uma proporção de 0,79 mulher para cada homem que publica artigos no Brasil. Em porcentagem: 44,25% são mulheres e 55,75%, homens. O estudo foi antecipado pela Revista Pesquisa Fapesp. As informações são do Estadão deste domingo (8).

O estudo levou em conta a paridade de gênero entre cientistas de 15 países – além da União Europeia como bloco – a partir de publicações em periódicos da base Scopus em dois períodos: entre 2014 e 2018 e entre 1999 e 2003.

Ao longo desses 20 anos, houve um avanço da participação feminina em todo o mundo. Passou de 29% para 38% o número de mulheres entre os autores de pesquisas científicas. No Brasil, no início do século, 35,3% dos autores eram mulheres.

Atualmente, em termos de paridade, o País só perde para Portugal (48,32%), e para a Argentina, única nação que tem mais mulheres cientistas assinando artigos que homens: 51%. Mas fica à frente de países como Estados Unidos (33,62%), Alemanha (32,02%) e França (38,91%). A pior proporção foi registrada no Japão, com apenas 15,22% de mulheres entre os autores de pesquisas.

08 de março de 2020, 15:01

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