sábado, 20 de abril de 2024

“Zap Respeita as Mina” dá orientações e recebe denúncia em caso de emergência

Foto: Reprodução

Da Redação

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) lançou ontem (19) o projeto piloto do “Zap Respeita as Mina”, um software programado que utiliza inteligência artificial para gerar respostas referentes à violência doméstica e familiar, além de permitir o acesso por mensagem a atendentes em contato direto com o serviço 190 da Polícia Militar para os casos de emergência.

Ao acessar o Zap Respeita as Mina, por meio do número 71 99099322, as usuárias poderão pedir ajuda, em caso de emergência, enviando uma mensagem para uma das atendentes. Todo o diálogo será apenas por mensagem de texto, uma opção para mulheres que não podem realizar uma ligação telefônica por estar no mesmo ambiente que o agressor. Ao se certificarem da gravidade da situação, as atendentes poderão acionar a polícia.

A usuária poderá também optar por obter orientações e informações acerca dos órgãos que compõem a rede de atenção à mulher em situação de violência e as atribuições de cada um deles; da central de atendimento à mulher (Ligue 180); de como fazer uma denúncia; como obter uma medida protetiva de urgência; o que fazer em caso de violência sexual, entre outras informações. Para isso, a pessoa deverá clicar no link que estará disponível assim que acessar o sistema.

Outra opção é acessar o site da SPM-BA, www.mulheres.ba.gov.br. Ao entrar no site e clicar no ícone do Zap Respeita as Mina, a usuária será direcionada ao chatbot, um software programado que utiliza inteligência artificial, para orientações e informações. Ao se conectar, a pessoa digita o número correspondente à opção que deseja e obtém as informações e orientações de forma rápida. Mensagens também poderão ser encaminhadas às atendentes de plantão por meio de webchat.

Em estudo divulgado recentemente pelo Banco Mundial, as opções de webchat e whatsapp para denúncia de violência contra a mulher são apontadas como alternativa para ajudar a diminuir os riscos e o medo de as mulheres serem ouvidas por seus agressores, especialmente nesses tempos de pandemia. Do mesmo modo, o registro de casos por boletim de ocorrência eletrônico a exemplo da delegacia digital.

20 de outubro de 2020, 08:44

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