Relatórios indicam que OAS corre risco de falir

Redação

A empreiteira OAS acumula novas dívidas e, segundo relatórios enviados à Justiça, corre o risco de falir. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, alertas sobre a grave situação da empresa têm sido feito nos últimos meses pela administradora judicial nos autos do processo de recuperação do grupo, que foi aberto em 2015, meses depois da prisão de seu principal executivo, Léo Pinheiro, detido em Curitiba desde 2014.

No mês de abril, a administradora judicial Alvarez & Marsal afirma textualmente colocar em dúvida “a capacidade de soerguimento das suas atividades empresariais”. Ainda segundo a Folha, no último aviso, feito no mês de junho, a administradora declara que a situação de liquidez do grupo está em “estágio crítico” e que hoje tem grande dependência de recursos extraordinários, obtidos com a venda de ativos e de antecipação de precatórios, já que a receita proveniente dos canteiros de obras tem sido muito baixa.

Na época em que entrou com pedido de recuperação judicial, a empresa atuava em cerca de 80 obras no país e no exterior. Hoje, trabalha em apenas 20. A OAS enfrenta dificuldades para pagar fornecedores, funcionários e impostos. Por conta disso, cresce na Justiça a solicitação de que se decrete falência da empresa, o que não pode ser analisado, uma vez que a empresa se encontra em processo de recuperação judicial.