sexta-feira, 26 de abril de 2024

Rapidinhas: Redes não mais tão bolsonaristas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Redação

As declarações do presidente Jair Bolsonaro frente à crise da Covid-19 (como o “E daí?” seguido da afirmação de que é Messias – referência ao sobrenome – mas que não pode realizar milagres) e a fritagem até o pedido de demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça começou a corroer o apoio ao presidente nas redes sociais. Na quarta-feira (29), a hashtag #DireitaQuerImpeachment ficou entre os temas mais citados no Twitter. Nesta quinta (30), ganhou força o “TodosPorForaBolsonaro.

Nos parlamentos

Na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, o apoio ao presidente da República fica a cargo de bolsonaristas como Alexandre Aleluia (DEM) e Cézar Leite (PRTB) e os deputados Capitão Alden e Talita Oliveira (ambos do PSL). Em publicações recentes, Aleluia postou foto com a hashtag #FechadoComBolsonaro. Leite criticou a postura do MBL, movimento ao qual foi ligado e que hoje defende o impeachment do presidente.

Sem Aliança

Com o fracasso do movimento para a criação do Aliança pelo Brasil, os parlamentares bolsonaristas buscam abrigo em outros partidos. Alden e Talita, por exemplo, permanecem no PSL, partido cuja direção na Bahia também é rompida com o presidente da República. Em publicações também recentes, Alden, no Instagram, deu boas vindas aos novos titulares do Ministério da Justiça e da AGU, André Mendonça e José Levi, respectivamente. Talita Oliveira publicou nesta quinta-feira, na mesma rede social, foto com a hashtag #FechadoComBolsonaro.

30 de abril de 2020, 17:03

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