RAPIDINHAS: O Mito e as pautas essenciais

Reportagem Toda Bahia

A estratégia dos deputados e senadores que permanecerão nas fileiras do PSL após a saída do presidente da República Jair Bolsonaro será agir, por exemplo, como vêm fazendo os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Jair Alcolumbre, que separam as pautas importantes para o país da figura do presidente. A pauta do combate à corrupção será associada a Sérgio Moro; a das reformas do Estado, a Paulo Guedes. Jair Bolsonaro seria somente mais um, no máximo um aglutinador desse movimento.

Indesejado

Fontes do DEM admitem que ter Bolsonaro em suas fileiras seria uma bomba. Se ele quer o controle total das contas do PSL, por que não desejaria o controle das contas do Democratas? A saída já externada pelo próprio presidente da República será a criação de mais um partido – a questão que fica é: existirá algum partido formado somente por anjos e santos, que não tenha problemas que possam “manchar” um presidente da República.

Joice e a palavra dada (1)

A ex-líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, esteve na Bahia no último final de semana e prestigiou o lançamento da candidatura do deputada federal Sargento Isidório (Avante) para a Prefeitura de Salvador. A parlamentar do PSL disse que cumpriu somente um compromisso dela, ainda firmado antes da crise do partido com Bolsonaro, de que viria prestigiar o “doido”. Não há, portanto, uma vinculação do PSL estadual com a campanha de Isidório.

Joice e a palavra dada (2)

A questão da manutenção da “palavra” tem sido a esteira do discurso do parlamentares considerados “bivaristas”: eles teriam sido punidos por manterem a palavra e tentarem manter o deputado Delegado Waldir como líder do PSL na Câmara até o final de dezembro. Joice, por exemplo, não queria a escolha de Waldir em fevereiro, mas havia respeitado a indicação de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.