sexta-feira, 3 de maio de 2024

PSB diz que vai “em definitivo” para a oposição a Dilma

Dois anos e meio após romper com o governo Dilma Rousseff, a direção do PSB informou na manhã desta sexta-feira (4) que o partido decidiu passar “em definitivo” para as fileiras da oposição. O anúncio ocorre no mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) conduziu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a depor coercitivamente em São Paulo para esclarecer suspeitas investigadas pela Operação Lava Jato.

O rompimento do PSB com Dilma se deu em setembro de 2013, pouco mais de um ano antes das eleições presidenciais de 2014. Na ocasião, a legenda que era um aliado histórico do PT se distanciou do Palácio do Planalto para pavimentar a candidatura à Presidência do ex-governador Eduardo Campos, que morreu durante a campanha em um acidente aéreo.

Após a morte de Campos, o PSB se manteve afastado da base aliada de Dilma, porém, se autodefinia como independente, e não oposicionista, votando, inclusive, a favor de projetos de interesse do governo em algumas situações.

Agora, no momento em que surgem denúncias contra Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, o partido afirmou que irá se juntar definitivamente à oposição. “O Partido Socialista Brasileiro tem se pautado pelo equilíbrio e pela determinação de defender as pautas do desenvolvimento nacional e dos interesses populares. Entretanto, os acontecimentos dos últimos meses evidenciam um quadro de deterioração ética que foge à normalidade e que leva o PSB a marchar em definitivo para a oposição a este governo, posicionamento que deverá ser convalidado pela Executiva Nacional”, diz trecho da nota divulgada pelo PSB. Clique aqui para ler a nota na íntegra.

04 de março de 2016, 13:15

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