Neto diz que universidades baianas estão “sucateadas” e crítica apoio dos sindicatos ao governo e seus aliados

Thyara Araujo

O prefeito ACM Neto comentou nesta segunda-feira (15) a greve de professores das universidades estaduais.  De acordo com ele, “os sindicatos, de forma geral, não se mobilizam” e “há política por trás do movimento”. A afirmação foi feita durante o lançamento do Salvador Fashion Race (SFR), um reality show, que vai ao ar no canal oficial da cidade (youtube.com/salvador), criado para revelar novos estilistas locais, exaltando a influência da moda na cidade e vice-versa.

Neto provocou grupos responsáveis pela greve, afirmando que, pela primeira vez, é possível ver um movimento grevista mais organizado e mais duro desde o início da era petista na Bahia. “O governo do estado tem passado por cima dos direitos dos servidores. Ano passado teve aquele pacote de maldades, suprimindo uma série de direitos dos servidores, mas os sindicatos, em geral, não se mobilizam. Pelo contrário, ficam calados. Os professores, que são representados através da APLB, não reagem. Diferente ao tratamento que dão à Prefeitura. Claro que tem política atrás disso. Hoje, boa parte dos sindicatos são alimentados pela política do PT, DO PCdoB, do PSOL, todos aliados do governo do Estado”, completou o prefeito.

Para ele, as unidades de ensino superior baianas estão “sucateadas” e sem “condições de formar bem o aluno”. “Esse movimento das universidades merece ser visto com muita atenção, pois não adianta ter universidade se ela está sucateada, se ela não tem condições de formar bem o aluno, se os professores não estão devidamente qualificados para fazer o trabalho. Não é uma pauta só das universidades, mas em geral os sindicatos na Bahia são bastante controlados pela política do PT e de seus aliados”, disse.