MPF pede anulação de edital lançado por Alvim e exoneração de funcionários nomeados pelo ex-secretário
Redação
O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), entrou com um pedido de nulidade do edital que lançou o Prêmio Nacional das Artes, além da exoneração de todos os funcionários nomeados pelo então secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, no período em que ele esteve à frente do órgão. As informações são do colunista Fausto Macedo, do Estadão.
Segundo a publicação, a representação foi enviada ontem (20) à Procuradoria da República do Distrito Federal. Os procuradores cobram também a responsabilização administrativa e criminal de Alvim. O colunista informou que o pedido tem como base uma representação enviada à PFDC por um conjunto de juristas e acadêmicos que solicitam ao MPF a adoção de medidas diante do vídeo institucional protagonizado por Alvim, que emula conteúdos de caráter nazista.
O documento foi assinado pela procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, que destacou que as ações de responsabilização do ex-secretário buscam tornar evidente que não há espaço, no Estado brasileiro, “para flertes com regimes autoritários que fizeram da superioridade racial política de governo”.
