Flávio Dino fala sobre reforma da Previdência e a falta de ação do Governo Bolsonaro no Nordeste
Em entrevista às páginas amarelas da revista Veja, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), diz que apesar das exclusões da proposta de reforma da previdência do Benefício de Prestação Continuada (BPC), aposentadoria rural, capitalização e desconstitucionalização do texto, conforme defenderam em carta os governadores do Nordeste, o texto “está muito longe de alcançar condições para que a reforma possa ser justa”.
“Infelizmente, a proposta é extremamente injusta socialmente. Não há dúvidas de que a reforma é necessária para o Brasil, e nós temos de enfrentar esse tema. Só considero que ela está mal encaminhada e não pode ser única. É um erro grave considerar que a reforma da Previdência é uma espécie de pedra filosofal, uma panaceia que vai sozinha salvar o Brasil”, criticou o governador.
Dino esclareceu a visão que tem sobre a reforma da previdência, mesmo após o relatório da Comissão Especial da Câmara. (…) eu acho que está muito longe de alcançar condições para que a reforma possa ser justa. Infelizmente, a proposta é extremamente injusta socialmente. Não há dúvidas de que a reforma é necessária para o Brasil, e nós temos de enfrentar esse tema. Só considero que ela está mal encaminhada e não pode ser única. É um erro grave considerar que a reforma da Previdência é uma espécie de pedra filosofal, uma panaceia que vai sozinha salvar o Brasil, disse.
Ele admite que o tratamento do Governo Federal ao Nordeste tem sido gentil e cortez, mas falta ação. “Não tem faltado cortesia e gentileza. Eu, particularmente, não tenho nenhuma queixa em relação a isso. Como governador, tenho sido bem tratado de modo geral. A questão é que, infelizmente, a cortesia e a gentileza, até aqui, não se transformaram em algo concreto. Esperamos que isso mude”, ressaltou.