quinta-feira, 25 de abril de 2024

Energia é normalizada na Argentina e no Uruguai

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Brasil

Os serviços de energia na Argentina e no Uruguai começaram a ser normalizados no meio da tarde de hoje após uma falha no sistema de interconexão elétrica que deixou sem luz os dois países pela manhã, afetando cerca de 47,4 milhões de pessoas. A normalização dos serviços já chegou a 80% na Argentina e 88% no Uruguai, segundo as empresas distribuidoras de energia dos países.

A Argentina e o Uruguai compartilham um sistema interconectado de energia elétrica, centralizado na usina binacional de Salto Grande, localizada a cerca de 450 km ao norte de Buenos Aires.

Segundo a empresa argentina Edesur, a falha no sistema interligado teve origem em uma conexão de transporte de energia elétrica entre as usinas de Yacyretá e Salto Grande, localizadas na costa argentina. Por volta das 15h, a empresa disse que o serviço de energia elétrica já estava normalizado para 2 milhões de domicílios, o que representa 80% do total de clientes da empresa. “Continuaremos com os trabalhos de normalização do serviço até atingir a totalidade dos clientes”, disse a empresa por meio de sua conta no Twitter.

Já a UTE, empresa responsável pelo serviço de abastecimento de energia no Uruguai, disse que por volta das 13h40, o serviço já havia sido normalizado para 88% dos domicílios. A empresa disse estimar em aproximadamente 3 horas o tempo necessário para o restabelecimento pleno do fornecimento de energia no país, mas que a retomada dos serviços não incluía as interrupções ocasionadas pelas fortes chuvas que atingiram o país nas últimas horas.

A empresa afirmou ainda que em 40 anos de interconexão com a Argentina não houve nenhum evento similar ou apagão como o ocorrido na manhã deste domingo. “Estamos de guarda, acompanhando a Argentina em seu retorno ao normal, trabalhando como uma equipe. Até que isso seja concluído, pode haver novos inconvenientes para a rede, por isso, as equipes técnicas da UTE estão em alerta”, disse.

16 de junho de 2019, 17:23

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