Empresário acusa Flávio Bolsonaro de fraudar notas fiscais
Da Redação
Ao depor para o Ministério Público do Rio (MP-RJ), o empresário que vendeu a franquia da loja de chocolates Kopenhagen ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revelou que a unidade, em um shopping center localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, fraudava notas fiscais e vendia itens por preços inferiores aos registrados oficialmente.
Segundo Cristiano Corrêa Souza e Silva, no Natal de 2016, a loja de Flávio estava vendendo produtos por preços abaixo da tabela da Kopenhagen — os clientes conseguiam comprar, por exemplo, panetones por R$ 80, quando o preço era R$ 100. Ele também é dono de uma franquia, em outro shopping da Barra da Tijuca.
Ele denunciou a situação à matriz, que enviou consultora à loja do senador. No local, ela constatou que os valores cheios eram registrados nas notas fiscais e filmou a prática com o próprio celular. A matriz confirmou à TV Globo que a prática irregular foi constatada na ocasião. Segundo a rede, o caso gerou advertência e multa, já que a venda abaixo da tabela contrariava cláusulas do contrato.
O Ministério Público suspeita que a loja era usada por Flávio para lavar o dinheiro que, segundo a investigação, Flávio arrecadava por meio do esquema de “rachadinha” no antigo gabinete parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
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