Em encontro do PT, Rui diz que objetivo é “retomar” Salvador, Camaçari, Feira de Santana e Vitória da Conquista

Redação

O governador Rui Costa participou ontem (19) da etapa estadual do Congresso Nacional do PT, que aconteceu em Salvador, ao lado das lideranças petistas da Bahia. O encontro segue até este domingo na Faculdade de Arquitetura da Ufba, quando ocorre também a votação para escolher o presidente estadual do partido. O resultado deve ser revelado no fim da tarde.

Em sua fala no sábado, Rui falou sobre o objetivo de “retomar” cidades como Salvador, Camaçari, Feira de Santana e Vitória da Conquista nas eleições de 2020. A estratégia, segundo revelou o governador no encontro, é trabalhar para um objetivo maior, mirando nas eleições de 2022.

“Eu sou de projeto coletivo. E quero ajudar a derrotar esse grupo de direita em 2022. Se nós vamos ter dificuldades em outras regiões, que a gente consiga materializar aqui em Salvador, Camaçari, Vitória da Conquista e Feira de Santana. E nós vamos retomar essas cidades”, afirmou Rui.

Sem nome definido para Salvador, alguns petistas já colocaram seus nomes à disposição para concorrer em outras cidades, como Zé Neto, em Feira de Santana, reduto político de Zé Ronaldo (DEM) e hoje governada por Colbert Martins, do MDB.

O MDB também está à frente da prefeitura de Vitória da Conquista, com Herzem Gusmão. A cidade foi palco de disputa esse ano entre o governo da Bahia e o governo federal, que disputavam a paternidade do Aeroporto Glauber Rocha, inaugurado em julho.

Camaçari, que, da mesma forma que Vitória da Conquista, já teve um prefeito petista, hoje é governada por Elinaldo Araújo (DEM).

O grande desafio de Rui, no entanto, estará em Salvador, com quem deve travar uma disputa direta com o prefeito ACM Neto (DEM), que vai anunciar o nome do candidato de seu grupo político em dezembro. Todas as “fichas” estão apostadas em Bruno Reis (DEM), que ocupa o cargo de vice-prefeito e de secretário de Infraestrutura da capital.

Mas outros nomes também não estão descartados, a exemplo do secretário municipal da Saúde, Léo Prates, integrante do DEM. Há especulações que Prates estaria negociando sua ida para o PDT, mas ele vem negando essa possibilidade.