sábado, 27 de abril de 2024

‘Detoxificação’ ajuda a atenuar sintomas do autismo, aponta médico baiano

A detoxificação correta do organismo contribui para atenuar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), pois as toxidades alimentares e ambientais são responsáveis pelos polimorfismos ou mutações genéticas presentes no Transtorno. Isso é o que aponta Marcelo Bonanza, diretor médico da Jovial Clínica, no bairro da Pituba, em Salvador, e credenciado internacionalmente no tratamento do autismo.

Além das alterações psicológicas, comportamentais, sensoriais e psicomotoras, já se sabe que o TEA apresenta também outros sintomas aos quais poucas pessoas prestam atenção. “Insônia, diarreia constante, obstipação, gases, ressecamento intestinal, dores na barriga e seletividade alimentar são alguns dos sintomas presentes em boa parte dos pacientes diagnosticados com o Transtorno. Isso indica que o paciente possui um desequilíbrio na microbiota intestinal, o que chamamos de disbiose”, observa ele, que indica cuidados sobre o assunto.

“Tratar a disbiose é um dos pilares da detoxificação, até porque o intestino é a maior glândula endócrina que possuímos, sendo essencial para a produção de diversos hormônios como acetilcolina e serotonina”, complementa.

Diante disso, como detoxificar um paciente e minimizar os sintomas do autismo? Para Bonanza, é preciso primeiro “compreender que esses poliformismos genéticos, que são identificados a nível uterino, são causados por fatores ambientais, nutricionais, genéticos e congênitos”.

“Ou seja, para chegar à remissão do TEA, precisamos promover uma intervenção reorganizacional de repolarização celular, liberar as toxinas dos metais pesados, combater a disbiose, exterminar patógenos com a terapia com ozonioterapia, além de recompor o campo biológico, com as suplementações de probióticos, vitaminas, minerais e aminoácidos”, conclui.

Segundo o médico baiano, existem ainda técnicas modernas como a terapia B.E.N.E Reac que atua de forma a restaurar a epigenética do paciente. “Uma alteração química ou a nível molecular pode desencadear, por exemplo, um problema psicológico e assim por diante. Por conta disso, eu sempre recomendo que pessoas que possuem um filho (a) ou familiar autista procure um profissional de saúde habilitado em abordagens integrativas que possam auxiliar, investigar as causas e se possível, promover remissão nos sintomas”, finaliza.

17 de abril de 2019, 15:50

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