quinta-feira, 25 de abril de 2024

Derrotas despertam a insatisfação de setores conservadores da torcida do Bahia

Foto: Reprodução

Thyara Araujo

A derrota no primeiro Ba-Vi do ano seguida da eliminação na última quarta-feira (05) na primeira fase da Copa do Brasil despertaram setores mais conservadores da torcida do Bahia.

Parte da torcida está questionando as ações afirmativas do clube voltadas para as minorias sociais como se esse olhar estivesse deixando o futebol do lado.

Ontem (08), o clube teve oportunidade diante do Vitória de se redimir do vexame da derrota por 1 a 0 diante do modesto River (PI) no do meio da semana, mas acabou perdendo por 2 a 0 do maior rival em plena Fonte Nova.

Em um cartão digital que circula nas redes sociais um grupo escreveu que na hora das derrotas não aparecem movimento gay, feminista, tribo indígena, movimento negro, padre, pastor e pai de santo e ambientalistas. Continua dizendo que nos momentos adversos só aparece o torcedor e exige que o clube trabalhe para a torcida. Como se na torcida tricolor não existisse ninguém dos citados grupos acima.

A peça exige que o clube trabalhe para a torcida, pois é ela que gera receita e incentiva o time. Finaliza pedindo o fim de politicagem, dando a entender que as ações afirmativas para minorias fazem parte de uma visão política da instituição em detrimento do futebol.

As campanhas afirmativas do Bahia ganharam repercussão nacional e internacional sendo alvos de reportagens nos jornais The Guardian, da Inglaterra, e El País, da Espanha, por exemplo.

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09 de fevereiro de 2020, 16:37

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