Como antecipou Toda Bahia, Presidência da República confirma consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria
Davi Lemos
O Palácio de Planalto divulgou no final da noite desta segunda-feira (20) a agenda do presidente desta terça-feira (21) e confirmou a notícia antecipada por Toda Bahia de que o presidente Jair Bolsonaro consagrará o Brasil ao Imaculado Coração de Maria. O anúncio foi também confirmado pela deputada federal Chris Tonietto (PSL/RJ) na noite desta segunda.
Como informado com exclusividade por Toda Bahia, o ministro da consagração será Dom Fernando Rifan, bispo da Admistração Apostólica São João Maria Vianney, com sede no Rio de Janeiro. O prelado pastoreia no Brasil os fiéis católicos que assistem a missa no rito tradicional ou tridentino (definido no Concílio de Trento, no século XVI, no movimento de Contra-Reforma).
O bispo é ligado à deputada federal Chris Tonietto, que representa os católicos fluminenses. Rifan participou da sessão solene realizada na Câmara Federal em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.
Fátima
Na aparição de Fátima, em Portugal, ocorrida em 1917, a Virgem pediu aos pastorinhos videntes da aparição que pedissem ao papa que consagrasse a Rússia ao Imaculado Coração de Maria. O objetivo seria conter os males do comunismo.
Nenhum papa até hoje fez tal consagração – São João Paulo II, em 1982, fez uma consagração do mundo ao Imaculado Coração; evitou fazer o ato dirigido somente à Rússia por questões políticas, tanto para evitar uma reação da então União Soviética quanto para não estremecer ainda mais as relações com a Igreja Ortodoxa Russa.
O ato de São João Paulo II também marcou a consagração anterior feito por Pio XII, em 1942. Mas, na aparição, Maria disse aos videntes que os males do comunismo só não se espalhariam pelo mundo inteiro se exclusivamente a Rússia fosse consagrada. O ato de Bolsonaro pode representar esse pedido de ajuda celestial para conter “as ameaças do comunismo no Brasil”.
