Comissão de Meio Ambiente avalia que barragens de Camaçari não oferecem perigo
As barragens RS1 e RS2 de Camaçari são de baixo risco e não oferecem perigo para a população da cidade. Essa foi a conclusão apresentada na 4ª reunião ordinária, na quarta-feira (20), pela Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos, na Assembleia Legislativa da Bahia, após visita de inspeção aos reservatórios administrados pela Central de Tratamento de Efluentes Líquidos (Cetrel).
De acordo com a análise apresentada pelo presidente do colegiado, José de Arimateia (PRB), as barragens RS1 e RS2, cuja finalidade é prover água para a brigada de combate a incêndio do Polo de Camaçari, não representam perigo porque têm baixa capacidade de armazenamento, estão recuperadas, contam com um robusto sistema de recalque (transporte de água) e são constantemente monitorados.
Entre os parlamentares que visitaram as RS1 e RS2, Aderbal Caldas (PP) corroborou as informações do relatório, reforçando o pequeno porte da barragem, o fato de não armazenar rejeitos, o bom estado e o fato de não ter moradores nas proximidades, como características que minimizam os riscos. “Além disso, os técnicos que administram tem um permanente cuidado com elas”, informou.
A intenção da Comissão de Meio ambiente, junto às de Infraestrutura e a Especial de Defesa das Barragens, é inspecionar as dez estruturas apontadas como “de risco” pela Agência Nacional de Águas (ANA), priorizando aquelas que estão em pior situação, entre elas Apertado (Cerb), Luiz Vieira (DNOCS) Zabumbão (Codevasf) e Pinhões. Esta última, localizada em Juazeiro, foi motivo de ofício do deputado Tum (PSC), sugerindo a vistoria técnica. A data será determinada nas próximas reuniões.
