Bolsonaro será apontado no enredo da Mangueira de 2020 como falso messias
Redação
A escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira vai levar para a Avenida Sapucaí uma crítica ao avanço do ultra conservadorismo no Brasil. A letra criada por Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo vai direto ao ponto: “Favela, pega a visão/Não tem futuro sem partilha/Nem Messias de arma na mão”.
Com o tema “A Verdade Vos Fará Livre”, a verde e rosa quer mostrar como o cristianismo foi apropriado por um discurso intolerante que nada tem a ver com sua origem.
A matéria acrescenta: “além da menção ao presidente Bolsonaro, o samba fala ainda dos desempregados, mistura catolicismo a religiões de matriz afro e condena os “profetas da intolerância”.
Outra agremiação carnavalesca, a Portela, também vai levantar temas da degradação social promovida pelo presidente do Brasil.
Em enredo que defende a resistência dos povos indígenas, a Portela vai desfilar com um samba-enredo que diz: “Índio pede paz mas é de guerra/ Nossa aldeia é sem partido ou facção/Não tem bispo e nem se curva a capitão”. O tema foi definido na última sexta (11).”