terça-feira, 23 de abril de 2024

Bolsonaro diz que população ‘não pode viver em pânico’ por Covid-19

Foto: Divulgação/PR

Da Redação

Depois de desistir de fazer um comunicado em rede nacional, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que deve tratar da pandemia da Covid-19 e das vacinas em seu próximo pronunciamento em cadeia de rádio e televisão. Ele também se queixou mais uma vez de medidas de restrição e fechamento adotadas para conter a disseminação do vírus.

“Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do fique em casa, o pessoal vai morrer de fome, de depressão?”, indagou em conversa com apoiadores nesta manhã na saída do Palácio da Alvorada. “O assunto (do pronunciamento), quando tiver, vai ser a pandemia, vacinas”, acrescentou. Questionado sobre a data do comunicado, Bolsonaro evitou dizer: “vai ficar a dúvida aí”.

Com apoiadores, Bolsonaro também voltou a dizer que o Brasil é o País que mais tem vacinado sua população e que novas doses da vacina devem chegar neste mês. “O Brasil é um país que em valores absolutos mais está vacinando”, afirmou. A informação, no entanto, não é correta. De acordo com dados do site Our World in Data, segundo o Estadão, o Brasil aparece em quarto no ranking de países que aplicou ao menos uma dose da vacina. Ao comparar proporcionalmente pela tamanho de cada população, o Brasil ficar em 17º.Segundo o presidente, o País deve contar mais 22 milhões de doses da vacina em março e outras 40 milhões em abril.

Bolsonaro também renovou as críticas à imprensa e indicou que a mídia criou “pânico” na população. Ontem, também em conversa com apoiadores, Bolsonaro minimizou o número de mortes pela covid-19 no País, que já ultrapassa os 255 mil óbitos pela doença. “Para a mídia, o vírus sou eu”, disse.

03 de março de 2021, 15:43

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