quinta-feira, 18 de abril de 2024

BB vai devolver 19 de 35 edifícios, após adoção de ‘home office’

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Redação

A Covid-19 forçosamente conduziu muitas empresas à adoção do home office como rotina de trabalho. Com o Banco do Brasil não foi diferente. No início de 2020, antes do início da pandemia do novo coronavírus, a instituição financeira tinha um total de 257 pessoas de seus 93 mil trabalhadores trabalhando de casa (menos de 0,3%).

A partir de março, o banco colocou 32 mil trabalhadores para trabalhar de casa. A experiência significou uma economia de R$ 1,7 bilhão em 12 anos, com a devolução de 19 de um total de 35 edifícios de escritórios que o BB hoje ocupa em sete estados e no Distrito Federal.

De acordo com o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Ribeiro Neto, o programa internamente apelidado de Flexy, que previa a modernização dos escritórios da instituição, estava sendo estruturado desde 2019, mas ganhou novo significado e mais velocidade durante a pandemia, de acordo com a InfoMoney.

Redução de espaço

O executivo diz que o banco, a exemplo de milhares de outras empresas, foi obrigado a testar o modelo remoto. A avaliação foi de que os resultados foram positivos e deixaram a proposta de transformação de espaços corporativos ainda mais ousada.

A redução de espaço será profunda e vai afetar as grandes áreas corporativas do BB – o Flexy, por ora, não está sendo aplicado a agências ou a pequenos escritórios espalhados pelo País. Do total de 5 milhões de metros quadrados de área locada do banco, 750 mil metros incluem escritórios de maior porte em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco, além do Distrito Federal. Com a aposta de longo prazo no home office, 38% desses espaços, ou 290 mil metros quadrados, serão devolvidos, segundo o executivo.

08 de julho de 2020, 20:33

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