sexta-feira, 19 de abril de 2024

Aras descarta investigação contra Bolsonaro no caso de cheques depositados por Queiroz na conta da primeira-dama

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Redação

O procurador-geral da República, Augusto Aras, descartou, mais uma vez, abrir investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no caso dos cheques depositados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Segundo a coluna Radar, da Veja, na manifestação, enviada quinta-feira passada, Aras reitera que as “relações espúrias” envolvem o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Queiroz.

“Inexiste notícia, porém, de que tenham surgido, durante a investigação que precedeu a ação penal em curso, indícios do cometimento de infrações penais pelo presidente da República”, escreveu Aras.

O pedido de investigação é referente ao depósito de um cheque no valor de R$ 89 mil na conta da primeira-dama, que veio a público em agosto do ano passado.

Ainda de acordo com a coluna, foi o advogado Ricardo Bretanha Schmidt que acionou o STF para que Bolsonaro fosse investigado por crime de peculato.

“A despeito dos depósitos terem sido feitos na conta da esposa do noticiado e em período anterior ao mandato presidencial em curso, os fatos relatados pela imprensa são graves e revelam a prática, pelo Presidente da República, do crime”, registrou o advogado.

“É notório que as supostas relações espúrias entre o senador Flávio Bolsoanro e Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foram objeto de denúncia na primeira instância em desfavor de ambos. Os fatos noticiados, portanto, isoladamente considerados, são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo”, diz a manifestação de Aras.

11 de maio de 2021, 11:53

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