Após minimizar mortes na ditadura, Regina Duarte chama seguranças para coagir equipe da CNN

Da Redação

A entrevista desastrosa concedida pela secretaria especial de Cultura, Regina Duarte, ontem (7) à CNN Brasil teve a presença de ares ditatoriais, justamente depois de a atriz minimizar as mortes ocorridas durante o regime militar no país.

Ao ser questionada sobre a ditadura militar, Regina Duarte afirmou que “vida e morte” estão “lado a lado”. Ela justificou, afirmando que mortes sempre ocorreram na história da humanidade e citou exemplos de Stalin e Hitler. Regina diz que não queria olhar para o passado e que o Brasil deveria olhar para frente, emendando com um trecho da canção “Pra Frente, Brasil”, utilizada pelo regime militar para capitalizar o tricampeonato da seleção brasileira de futebol em 1970 em campanhas ufanistas.

No entanto, ao ser exposta ao contraditório, quando a CNN Brasil exibiu um vídeo da atriz Maitê Proença cobrando ações de Regina Duarte na pasta, a secretária teve um acesso de raiva. Criticou a exibição do vídeo, falando que se tratava de um depoimento de dois meses atrás. Afirmou que não era o “combinado” e, segundo o colunista do UOL, Leo Dias, chegou a chamar um dos seus seguranças para coagir a equipe da CNN.

O vídeo foi interrompido e Regina Duarte falou que a CNN estava “desenterrando” mortos, recebendo a seguinte resposta da âncora Daniela Lima: “Não estamos desenterrando mortos, e sim enterrando mortos, inclusive, alguns deles, seus colegas”. A CNN reiterou que o vídeo de Maitê Proença foi enviado ao canal ontem mesmo à pedido da produção do canal.

Confira um trecho da entrevista: