sexta-feira, 29 de março de 2024

Tempo não é dinheiro. Essa é a lógica da reforma que quer por fim ao achaque dos partidos

por Albérico Gomez

Ideológico
A reforma política vem aí. PT, PSDB e Democratas nos bastidores já chegaram a um consenso: tem que acabar com a mercantilização do tempo de televisão. “Temos que mexer nas coligações, na chapa proporcional com certeza já acabou mas temos que ver também na majoritária. O apoio tem que ser ideológico e não por interesse de ocupação por vagas na chapa”, disse um deputado federal baiano ouvido pelo TodaBahia.

Fim do achaque
Em outras palavras, o toma lá da cá vai acabar até porque ninguém sabe como será o financiamento de campanha e os partidos estão sem dinheiro. Falta colocar o guiso no gato e arranjar uma fórmula dentro da reforma política para o tempo de televisão. E o tempo de televisão sempre foi “motivo” para definir vagas nas chapas majoritárias.

Doria bate
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Batendo duro no PT e em Lula, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai se consolidando como o anti-Lula que, segundo ele, vai ser derrotado nas urnas. Doria sofre oposição da velha guarda tucana. Serra o teria chamada de “blefe” e teria dito que sai do partido se ele for candidato. FHC também o criticou e Doria sugeriu que ele saísse do apartamento e fosse ver a sua administração nas ruas de São Paulo. Talvez Doria é que tenha que sair do partido e tentar repetir o fenômeno Macron, que ganhou as eleições presidenciais na França.

25 de junho de 2017, 18:58

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