quarta-feira, 24 de abril de 2024

Prisão de Eduardo Cunha deixa críticos da Lava Jato sem direito a “mimimi”

por José Lopes (j.lopes@todabahia.com.br)

Um País novamente perplexo
A prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, ex-deputado federal e ex-“líder do golpe” que tirou o PT e seus aliados do poder, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quarta-feira (19) deixou o País novamente perplexo em frente ao noticiário.

No meio político, críticos da Lava Jato acostumados a dizer que a operação tem como alvo o PT, comemoravam. Alguns deles já defendem a tese de que o presidente Michel Temer (PMDB), velho aliado de Cunha, não chegará ao final do seu mandato em 31 de dezembro de 2018.

Retorno antecipado
Também na quarta, o Palácio do Planalto havia informado da antecipação do retorno do presidente Michel Temer, que visitava o Japão com a primeira-dama. Mas não explicou o motivo de tão súbita antecipação. Agora não precisa mais.

Sem “mimimi”
A prisão de Cunha desmonta o discurso de quem dizia absurdos como “Moro é agente da CIA” ou que “a Lava Jato tem por objetivo acabar com o PT”. A operação mostra que tenta acabar com a cultura de corrupção e impunidade arraigada no País. E agora, deixa seus críticos mais ferrenhos sem direito a “mimimi”. Até porque, “onde passa boi, passa boiada”…

20 de outubro de 2016, 08:00

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