sábado, 20 de abril de 2024

O marco zero de um novo Brasil – por Pacheco Maia

Esta coluna, desde a publicação do primeiro artigo, tem sido sempre uma ferrenha crítica à gestão da presidente Dilma Rousseff. Em alguns momentos, deixamos até mesmo o mercado imobiliário de lado, porque a grave crise causada pelas barbeiragens petistas praticamente paralisou essa atividade econômica no País.

A irresponsabilidade administrativa causou um rombo nas contas públicas nacionais nos últimos anos. O descalabro, associado a frequentes equívocos na política econômica, prejudicou toda a economia. Indústria, comércio e serviços definham. A exceção é a agricultura, setor que ainda consegue se imunizar das desventuras petistas.

Segmento da indústria da construção, o mercado imobiliário foi alvejado impiedosamente pelos juros altos e a escassez de crédito para o financiamento da produção e a comercialização de imóveis. Para piorar o crescente desemprego e o aprofundamento da recessão dificultam ainda mais a movimentação do setor.

Quem vai se arriscar a queimar suas economias ou comprometer sua renda na compra de um imóvel numa conjuntura tão adversa, quando ninguém sabe como será o dia de amanhã? Empresários que tentaram, neste início do ano, motivar o mercado com promoções constataram a curiosidade dos clientes com relação às ofertas, mas o resultado de venda foi praticamente nulo.

O Brasil vive hoje em todos os setores um momento de total incerteza, pior, um mix de falta de confiança com desesperança. Estamos mergulhados num verdadeiro baixo astral, como nunca antes na história deste País. Se a economia revela isso em números, nas ruas eles são traduzidos numa violência que, se já chegara a níveis insuportáveis nestes últimos anos, vem aumentando a cada dia.

Então, volto a usar este espaço para uma importante convocação. Se não estamos satisfeitoS com a situação em que nos encontramos, temos uma oportunidade no próximo domingo de manifestar o nosso desejo de mudança.

Neste dia 13 de março, vamos estabelecer o marco zero de um novo Brasil, um país em que a Política seja escrita com “P” maiúsculo e sirva ao engrandecimento de nossa nação, não mais para o enriquecimento ilícito de esPerTalhões. Vamos pra rua!!!

Pacheco Maia é jornalista, vencedor do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo 2001 e escreve sobre mercado imobiliário desde 1998, quando iniciou na Gazeta Mercantil, onde atuou como correspondente até 2009. Ele escreve sobre Mercado Imobiliário às sextas-feiras no Toda Bahia. E-mail: pacheco.maia@todabahia.com.br

11 de março de 2016, 16:15

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