Não, não é política. É um meio de enriquecer, mostraram as delações da JBS
Por Alberico Gomez
Farra do boi
A edição de ontem (19), parecia um programa policial. Os executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Sued, dois “caipiras” de Goiás, mostraram para o Brasil que a nata da classe política brasileira vive para enriquecer e não para servir ao país.
Achaque
Aécio Neves, em quem metade do Brasil depositou votos suficientes para quase derrotar a “honestíssima” Dilma em 2014, aparece como um achacador que depois de receber R$ 80 milhões de doação de campanha vivia pedindo mais dinheiro a Joesley. Aécio se igual a Cunha e Cabral. Sendo que Aécio tem serviços prestados como governador e a memória do avô Tancredo Neves. Segundo Joesly, ele teve que comprar um prédio de valor irrisório de R$ 17 milhões para que o dinheiro chegasse nas mãos do tucano.
Os imperdoáveis
Lula e Dilma tinham conta corrente que Joesly administrava com Guido Mantega. 150 milhões de dólares: 70 milhões para Lula e 80 milhões para Dilma. As contas foram zeradas. Limparam tudo.
Golpe da F1
Serra teria recebido R$ 20 milhões em 2010. Só que R$ 6 milhões através da compra de um camarote superfaturado para uma corrida de Fórmula 1 em Interlagos.
O povo do mato
As delações da Odebrecht perderam a graça perto desses “caipiras” que não acertam plural, é tudo milhão. “70 milhão, 150 milhão….” Coisa de Goiás. Às vezes um caipira é muito mais esperto que um Odebrecht da vida. Os JBS estão livres em Nova York.