quinta-feira, 25 de abril de 2024

Justiça manda esvaziar hidrelétrica em Mariana como medida de prevenção

A Justiça mineira determinou, na noite desta sexta-feira (27), que a mineradora Samarco tome medidas de prevenção para o caso de novo rompimento de barragens em Mariana (MG), inclusive, com esvaziamento de uma hidrelétrica usada pela Vale.

Além da barragem de Fundão, que se rompeu em 5 de novembro e deixou um rastro de destruição que alcançou o litoral do Espírito Santo, outras duas estruturas estão estáveis e recebem obras de reforços: as barragens de Santarém e Germano.

Na decisão, a 1ª Vara da Fazenda Pública de Minas impõe que a Samarco apresente em três dias uma projeção atualizada de possíveis cenários no caso de novos desastres, com previsão de consequências e medidas emergenciais a serem adotadas. O documento deve ser encaminhado ao Estado e ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).

Também pede que a mineradora arque com os custos de esvaziamento da usina hidrelétrica Risoleta Neves, localizada em Santa Cruz do Escalvado, a 100 km de distância. A usina é de propriedade do consórcio Candonga, formado pela Vale e pela fabricante de alumínio Novelis, também citado na ação.

28 de novembro de 2015, 16:30

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